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Categoria: Vida Saudável

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Câncer de mama: benefícios e riscos de uma detecção precoce

O que muitas mulheres não sabem é que o câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com taxas de sucesso satisfatórias. Em função disso, todas as mulheres, independentemente da idade, devem ser estimuladas a conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres, por meio do autoexame. O Ministério da Saúde, por sua vez, recomenda que a mamografia de rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) seja oferecida para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Essa recomendação brasileira segue a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de países que adotam o rastreamento mamográfico. Vale lembrar que a mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas de câncer antes do surgimento dos sintomas, ou seja, antes que seja palpada qualquer alteração nas mamas. Mulheres com risco elevado de câncer de mama devem conversar com seu médico para avaliação do risco e definição da conduta de acompanhamento a ser adotada. A mamografia de rastreamento pode ajudar a reduzir a mortalidade por câncer de mama, mas também expõe a mulher a alguns riscos. Conheça quais são os principais benefícios e riscos desse exame: Benefícios: Encontrar o câncer no início e permitir um tratamento menos agressivo. Menor chance de a paciente morrer por câncer de mama, em função do tratamento precoce. Riscos: Resultados incorretos: Suspeita de câncer de mama, sem que se confirme a doença. Esse alarme falso (resultado falso positivo) gera ansiedade e estresse, além da necessidade de outros exames. Câncer existente, mas resultado normal (resultado falso negativo). Esse erro gera falsa segurança à mulher. Ser diagnosticada e submetida a tratamento, com cirurgia (retirada parcial ou total da mama), quimioterapia e/ou radioterapia, de um câncer que não ameaçaria a vida. Isso ocorre em virtude do crescimento lento de certos tipos de câncer de mama. Exposição aos Raios X. Raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do risco quanto mais frequente é a exposição. Esse dado não deve desestimular as mulheres a se submeterem à mamografia, já que a exposição ao Raio X durante esse exame é bem pequena, tornando o método bastante seguro para a detecção precoce. A mamografia diagnóstica, exame realizado com a finalidade de investigação de lesões suspeitas da mama, pode ser solicitada em qualquer idade, a critério médico. Ainda assim, a mamografia diagnóstica não apresenta uma boa exatidão em mulheres jovens, pois nessa idade as mamas são mais densas, e o exame apresenta muitos resultados incorretos. O SUS oferece exame de mamografia para todas as idades, conforme indicação médica. Fonte: Instituto Nacional do Câncer

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Outubro Rosa: mamografia como aliada na prevenção do câncer de mama

Mais um Outubro Rosa chegou e o Portal da AMBEP trará notícias importantes sobre o câncer de mama, com informações tanto para a prevenção como para o tratamento da doença. Para dar início à serie de matérias, vamos falar da importância da mamografia no diagnóstico precoce do câncer de mama. A mamografia é o exame mais comum no diagnóstico. Trata-se de um exame não invasivo que captura imagens do seio feminino. Com a mesma radiação do raio-x tradicional, o aparelho detecta tumores malignos na mama, mas o diagnóstico dificilmente é definido apenas por esse exame. Geralmente o médico solicita uma biópsia para confirmar eventuais suspeitas e, dependendo do caso, outros exames de imagem também podem ser solicitados. A mamografia é um exame anual, que costuma ser solicitado a partir dos 40 anos em diante para todas as mulheres. Tal postura é apoiada pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Um estudo sueco mostrou que mulheres com câncer de mama que faziam esse exame periodicamente apresentaram redução de 60% na taxa de mortalidade – 10 anos após o diagnóstico – em comparação àquelas sem esse costume. A partir desse trabalho, a SBM chama a atenção para a necessidade de o sexo feminino se submeter à mamografia com frequência. Segundo os especialistas brasileiros, a pesquisa sueca indica que o rastreamento do tumor de mama possibilita uma detecção precoce, o que aumenta a taxa de sucesso do tratamento e evita procedimentos mais agressivos e mutiladores. Portanto, mantenha em dia os exames de rotina e avalie com seu médico o acompanhamento mais adequado. ATENÇÃO! Circulou nas redes sociais um vídeo afirmando que a mamografia causa câncer de tireoide. Trata-se de uma fake news. O exame é seguro e necessário, mas isso não quer dizer que deva ser feita à revelia, porque envolve radiação, ainda que em doses baixas. Procure sempre orientação médica. IMPORTANTE: mulheres com peitos maiores e mais densos (principalmente abaixo dos 40 anos), merecem um olhar mais atento. Às vezes, o tecido mamário dificulta a visualização do mamógrafo. Acompanhe conosco todas essas informações ao longo do mês.

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Sarampo: surtos continuam. Mas o que fazer?

Infelizmente, novos casos de sarampo têm surgido diariamente no Brasil – ainda que a vacina seja segura, eficaz e de acesso fácil e gratuito nos postos de saúde. Mas como se prevenir dessa doença que está em ascensão? O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode ser fatal. Sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas e a única maneira de evita-lo é pela vacina. Quais são os sintomas do sarampo?   febre acompanhada de tosse;   irritação nos olhos;   nariz escorrendo ou entupido;   mal-estar intenso; Em torno de 3 a 5 dias, podem aparecer outros sinais e sintomas, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em seguida, se espalham pelo corpo. Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de 5 anos de idade. Complicações do sarampo Crianças Pneumonia– Cerca de 1 em cada 20 crianças com sarampo pode desenvolver pneumonia, causa mais comum de morte por sarampo em crianças pequenas; Otite média aguda(infecções de ouvido) – Ocorre em cerca de 1 em 10 crianças com sarampo e pode resultar em perda auditiva permanente; Encefalite aguda– 1 em cada 1.000 crianças podem desenvolver essa complicação e 10% destas podem morrer; Morte– 1 a 3 a cada 1.000 crianças doentes podem morrer em decorrência de complicações da doença. Adultos Pneumonia Tratamento Não existe tratamento específico para o sarampo. Os medicamentos são utilizados para reduzir o desconforto ocasionado pelos sintomas da doença. Prevenção: somente por vacinas Quem deve se vacinar?   Dose zero: Devido ao aumento de casos de sarampo em alguns estados, todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano devem ser vacinadas (dose extra).   Primeira dose:  Crianças que completarem 12 meses (1 ano).   Segunda dose: Aos 15 meses de idade, última dose por toda a vida. Adulto deve se vacinar contra o sarampo? Tomou apenas uma dose até os 29 anos de idade: Se você tem entre 1 e 29anos e recebeu apenas uma dose, recomenda-se completar o esquema vacinal com a segunda dose da vacina; Quem comprova as duas doses da vacina do sarampo, não precisa se vacinar novamente. Não tomou nenhuma dose, perdeu o cartão ou não se lembra? De 1 a 29 anos– São necessárias duas doses; De 30 a 49 anos– Apenas uma dose. Onde tomar a vacina? As vacinas são oferecidas em unidades públicas e privadas de vacinação. No SUS, as vacinas são gratuitas, seguras e estão disponíveis nas mais de 36 mil salas de vacinação em postos de saúde em todo o Brasil.  Fonte: Ministério da Saúde        

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Setembro amarelo: sinais de alerta de um suicídio

O suicídio é um fenômeno complexo, multifacetado e de múltiplas determinações, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. O que muitos não sabem é como o trabalho preventivo pode evitar o ato. E o primeiro passo é saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo a você. É importante destacar que os sinais de alerta descritos abaixo não devem ser considerados isoladamente. Não há uma “receita” para detectar seguramente quando uma pessoa está vivenciando uma crise suicida, nem se tem algum tipo de tendência suicida. Entretanto, um indivíduo em sofrimento pode dar certos sinais, que devem chamar a atenção de seus familiares e amigos próximos, sobretudo se muitos desses sinais se manifestam ao mesmo tempo O aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas. Essas manifestações não devem ser interpretadas como ameaças nem como chantagens emocionais, mas sim como avisos de alerta para um risco real. Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança. As pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre morte e suicídio mais do que o comum, confessam se sentir sem esperanças, culpadas, com falta de autoestima e têm visão negativa de sua vida e futuro. Essas ideias podem estar expressas de forma escrita, verbal ou por meio de desenhos Expressão de ideias ou de intenções suicidas. Fiquem atentos para os comentários abaixo. Pode parecer óbvio, mas muitas vezes são ignorados: “Vou desaparecer.” “Vou deixar vocês em paz.” “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar.” “É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.” Onde buscar ajuda para prevenir o suicídio? CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde). UPA 24H, SAMU 192, Pronto Socorro; Hospitais Centro de Valorização da Vida – 188 (ligação gratuita) Centro de Valorização da Vida – CVV O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, email, chat e voip 24 horas todos os dias. A ligação para o CVV em parceria com o SUS, por meio do número 188, são gratuitas a partir de qualquer linha telefônica fixa ou celular. Também é possível acessar www.cvv.org.br para chat, Skype, e-mail e mais informações sobre ligação gratuita. Fonte: Ministério da Saúde  

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Setembro Amarelo: mês de prevenção ao suicídio

A cada 40 segundos, uma pessoa morre por suicídio no mundo, o tempo aproximado de leitura desse texto. No que refere-se às tentativas de suicídio, o número é ainda mais assustador: uma pessoa atenta contra a própria vida a cada três segundos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que aproximadamente 1 milhão de casos de óbito por suicídio são registrados por ano em todo o mundo. No Brasil, os casos registrados chegam a 12 mil óbitos por ano. É sabido, no entanto, que esse número é bem maior devido à subnotificação, que ainda é uma realidade. Quase 100% dos casos de óbito por suicídio estavam relacionados a transtornos mentais, em sua maioria não diagnosticados, tratados de forma inadequada ou não tratados de maneira alguma. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias. Para o coordenador nacional da Campanha Setembro Amarelo, Dr. Antônio Geraldo da Silva, prevenir o suicídio é falar corretamente sobre o tratamento dos transtornos psiquiátricos: “Em 2019, trabalhamos com o conceito de que combater o estigma é salvar vidas. Tendo em vista a relação entre o óbito por suicídio e a presença de transtornos psiquiátricos, não podemos ignorar esta informação. O acompanhamento correto da doença mental de base é o primeiro passo para cessar a ideação e o comportamento suicida, que desaparece por completo após o tratamento adequado e multiprofissional”. Também presidente da Associação Psiquiátrica da América Latina-APAL, o Dr. Antônio Geraldo continua: “o suicídio é uma emergência médica e, por isso, precisa de intervenção especializada para que possa ser evitado. O papel da sociedade na campanha Setembro Amarelo é fundamental para que possamos chegar ao maior número de pessoas possível com ações efetivas de orientação sobre o risco, fatores de proteção e também na emergência do suicídio”. Com o objetivo de prevenir e reduzir estes números a campanha Setembro Amarelo cresceu e hoje tem cobertura em todo o Brasil inteiro. Para isso, o apoio das nossas federadas, núcleos, associados e de toda a sociedade é fundamental.

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Caderneta de vacinação em dia: saiba quais são as vacinas de adulto

  Muitos adultos não sabem, mas existe um calendário de vacinação que precisa ser cumprido. Há várias imunizações disponíveis na rede pública e privada que homens e mulheres precisam receber a partir dos 20 anos. Elas ajudam a evitar desde doenças mais simples, como a gripe, até problemas mais sérios que podem evoluir para um câncer. Portanto, não devem ser ignoradas. Confira a seguir quais vacinas um adulto deve tomar, segundo a SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações): Dupla adulto – dt (difteria e tétano) – disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) Meningite B e ACWY – não disponíveis para adultos no SUS HPV – somente na rede privada Pneumonia (pneumococo) – administrada pelo SUS durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza Herpes zóster – somente na rede privada Vacinas que o adulto deve tomar se não recebeu na infância Caso o adulto não tenha recebido uma dessas vacinas na infância, deve atualizar a caderneta de vacinação. Febre amarela – disponível no SUS Hepatite B – disponível no SUS Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) – disponível no SUS Hepatite A – somente na rede privada Varicela (catapora) – somente na rede privada Para manter a carteira de vacinação em dia, a recomendação é que a pessoa sempre leve o documento em consultas rotineiras e discuta com o médico quais vacinas devem ser tomadas.

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Você já ouviu falar em Ceratocone? Descubra

O ceratocone é uma enfermidade que faz com que a córnea se projete para a frente, formando uma saliência em forma de cone, o que pode levar ao comprometimento da visão. Ocorre a partir da redução progressiva na espessura da parte central da córnea, que é empurrada para fora, formando essa saliência. A córnea funciona como uma lente fixa sobre a íris, a área colorida dos olhos, e, através da pupila, projeta a luz sobre a retina. Alterações na transparência e curvatura da córnea podem comprometer a visão. O defeito do ceratocone impede a projeção de imagens nítidas na retina e pode promover o desenvolvimento de grau elevado de astigmatismo irregular e miopia. Causas Doença genética rara, de caráter hereditário e evolução lenta, se manifesta mais entre 10 e 25 anos, mas pode progredir até a quarta década de vida ou estabilizar-se com o tempo. Atualmente, enfermidade atinge cerca de 150 mil pessoas por ano no Brasil e pode atingir os dois olhos de maneira assimétrica, ou seja, o distúrbio pode afetar mais um olho que o outro. Sintomas Pessoas com história da doença na família com um quadro de ceratocone subclínico não apresentam sintomas. Quando aparecem, porém, variam de acordo com a fase da doença. O mais característico é a perda progressiva da visão, que se torna borrada e distorcida (tanto para longe quanto para perto) e obriga a aumentar com frequência o grau das lentes dos óculos até que a solução é substituí-los por lentes de contato, que podem ser de diferentes tipos. Outros sintomas incluem: – Sensibilidade à luz (fotofobia); – Comprometimento da visão noturna; – Visão dupla (diplopia); – Formação de múltiplas imagens de um mesmo objeto (poliopia) ou de halos ao redor das fontes de luz são outros sintomas da doença. O recuo da pálpebra inferior provocado pelo crescimento do cone, quando a pessoa olha para baixo (sinal de Munson), e a perda aguda da visão causada pelo escape do humor aquoso que flui para dentro da córnea (hidropsia) são complicações que podem surgir nos estágios mais avançados da doença. Tratamento – Estágio inicial: o uso de óculos é suficiente para recuperar a acuidade visual. – Crosslinking: é uma intervenção que tem por objetivo fortalecer as moléculas de colágeno da córnea para evitar que ela continue abaulando. Basicamente, a técnica consiste em raspar a superfície da córnea, para depois aplicar um colírio à base de vitamina B2 (riboflavina) e, em seguida, um feixe de luz ultravioleta. – Anéis intracorneais ou intraestromais, chamados anéis de Ferrara, são utilizados para regularizar a curvatura da córnea, quando os óculos e as lentes de contato não produzem mais o efeito desejado. – Transplante de córneas é indicado somente para um número pequeno de casos mais graves, quando os pacientes deixaram de responder bem às outras formas de tratamento.

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Exercícios físicos: aliados na prevenção e luta contra o Alzheimer

O Alzheimer é uma das doenças que mais preocupam as pessoas da terceira idade, principalmente porque a medicina ainda está encontrando formas de combater este mal. Caracterizado principalmente pela perda de memória, confusão mental e alterações no comportamento, o problema atinge 6% da população a partir dos 65 anos e 33% da população com mais de 85 anos. Segundo o Ministério da Saúde, estima- -se que haja mais de 1 milhão de pessoas com a doença no Brasil. O início da doença costuma ser silencioso na maior parte dos pacientes. Por isso, é importante dar atenção aos primeiros sinais e manter uma rotina de consultas médicas. Geralmente, os sintomas mais comuns em um diagnóstico de Alzheimer incluem esquecimento constante e apatia, interferindo até mesmo nas atividades diárias e de rotina do idoso. Com o passar do tempo, o quadro se agrava e os sintomas evoluem para distúrbios de linguagem, alterações visuais, dificuldades motoras progressivas, declínio intelectual e sintomas psicóticos. REDUÇÃO DE ATÉ 50% Em um artigo publicado pelo médico Dráuzio Varella, ele ressalta que a doença de Alzheimer e outras demências comuns na velhice são mais comuns entre pessoas iletradas e sedentárias. Segundo um estudo de pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, a atividade física pode reduzir o risco de Alzheimer em até 50%. Estudiosos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulgaram um levantamento no início deste ano, comprovando que a prática de exercícios libera o hormônio irisina no corpo. Em testes com camundongos, ficou comprovado que a presença da irisina no organismo ajuda a diminuir os problemas de memória e a proteger o cérebro. A intenção dos cientistas é aprofundar os estudos sobre novas terapias a partir do uso desse hormônio. O início da doença costuma ser silencioso na maior parte dos pacientes. Por isso, é importante dar atenção aos primeiros sinais e manter uma rotina de consultas médicas É possível prevenir a doença O número de portadores das chamadas demências, grupo de doenças que inclui o Alzheimer e o Parkinson, aumenta a cada dia, mas, segundo estudiosos, existem formas de preveni-las. Praticar atividade física, comer de forma equilibrada e manter a mente sempre funcionando são medidas capazes de afastar (ou pelo menos retardar) esses males. E, embora a ciência já soubesse disso, o Relatório Global de Alzheimer, divulgado pela organização não governamental Alzheimer’s Disease International, reforçou essa tese. Segundo o estudo, existem evidências científicas significativas de que a baixa escolaridade aliada a maus hábitos alimentares, hipertensão e cigarro são fatores associados ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas na terceira idade. Por isso, a entidade alerta para a urgência de combatê-los por meio da adoção de uma vida mais saudável e ativa desde cedo. Veja algumas dicas: Mantenha a cabeça em funcionamento Estudar, ler, desenvolver novas habilidades e até conviver com diferentes tipos de pessoas são atividades que estimulam os neurônios a estabelecerem mais conexões entre si. E quanto maior for essa comunicação entre as células nervosas, melhor. Desse modo, o cérebro tem mais capacidade de contornar eventuais falhas e até retardar a manifestação de demências. Para ter ideia, a inatividade cognitiva aumenta em 19% o risco de ter Alzheimer, segundo o neurologista Paulo Bertolucci, da Universidade Federal de São Paulo Durma bem Uma boa noite de sono é fundamental para manter a cabeça em ordem. Afinal, é nesse período que gravamos tudo o que aprendemos. O ideal é um repouso sem interrupções e relaxar antes de ir para a cama. Exercite-se Estudos apontam que a atividade física protege contra demências. Os mecanismos envolvidos nesse processo ainda não são totalmente conhecidos, mas já se sabe que a atividade física libera neurotrofinas, substâncias que ajudam na manutenção da memória. Alimente-se de forma balanceada Comer de forma equilibrada é muito importante para manter o corpo saudável – da cabeça aos pés. Uma dieta baseada em frutas, verduras, cereais, peixes, azeite e o consumo moderado de vinho é ideal SAIBA COMO MELHORAR A ROTINA DO PORTADOR DE ALZHEIMER Ter uma pessoa com a doença de Alzheimer em casa é uma missão desafiadora para qualquer família. As mudanças na rotina são significativas e as necessidades precisam ser entendidas para garantir a qualidade de vida do paciente. Atividades físicas Incentive o paciente a fazer exercícios ou outras atividades que gerem satisfação. Outra recomendação é estimular a independência, ajudando a pessoa apenas em situações em que ela não consiga ficar sozinha. Ative a memória Uma boa dica para estimular a mente do paciente é lembrá-lo de sua própria história de vida. Para isso, utilize álbuns de fotografia, vídeos antigos da família e músicas marcantes para a pessoa. Outra boa opção é fazer palavras cruzadas e manter o hábito de leitura. Atenção à segurança Adote algumas medidas para evitar acidentes domésticos, como usar cadeados em armários com itens perigosos, verificar a temperatura da água e evitar tapetes ou objetos que facilitam uma queda. Comunicação Evite falar com a pessoa com a doença de Alzheimer como um bebê e não ignore a presença do paciente nos ambientes. Quando falar com o idoso, seja objetivo, olhe nos olhos e dê tempo suficiente para ele responder. Se ele estiver confuso, não discuta nem seja grosseiro.

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Conheça a febre do Mayaro

Em maio, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) anunciaram a descoberta do vírus Mayaro, no Estado do Rio. O vírus é uma espécie de ‘primo’ da chikungunya e provoca as mesmas reações nos pacientes: febres e intensas dores musculares e articulares que podem se prolongar por muitos meses. De forma semelhante ao que transmite a febre amarela, o Mayaro é um vírus que, pelo menos até agora, existia apenas em áreas silvestres amazônicas. Transmitido principalmente pelo mosquito Haemogogus, o vírus Mayaro já é considerado endêmico na região Amazônica, mas há indícios de que pode ter se espalhado para outros locais, como o estado do Rio de Janeiro. É importante ressaltar que estudos indicam que o Aedes aegypti e mesmo o conhecido pernilongo têm potencial para transmitir esse vírus, o que pode multiplicar o número de casos pelo país. O Ministério da Saúde afirma que ainda não há episódios urbanos confirmados de febre do Mayaro. Sintomas da febre do Mayaro Febre Dores musculares Dores e inchaço nas articulações, que podem persistir por meses Manchas vermelhas pelo corpo Náuseas Há relatos de complicações graves, que envolvem problemas neurológicos, hemorragia e até morte. Contudo, esses casos são raríssimos. Na maioria das vezes, os sintomas desaparecem com o tempo. O diagnóstico e o tratamento Por ter sintomas parecidos com os da febre amarela, da dengue e da Chikungunya, é comum ter confusão no diagnóstico. Somente exames laboratoriais são capazes de distinguir as infecções. Vale destacar que, para tratamento, muitas vezes o exame não se faz necessário, já que as doenças não possuem tratamento específico. Os médicos controlam os sintomas, acompanham a evolução e esperam que o próprio organismo reaja a presença do vírus Mayaro. Ao apresentar sinais suspeitos, é necessário buscar atendimento médico.  

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