A Petros divulgou em seu portal que o seu Conselho Deliberativo (CD) aprovou o nome do economista Alexandre da Cunha Mathias para o cargo de diretor de Investimentos da Fundação. O executivo foi escolhido por meio de processo seletivo no mercado, realizado por renomada consultoria de recrutamento, que, com base em critérios técnicos, realizou trabalho de captação do profissional com o perfil adequado para o cargo. A escolha também contou com a condução de uma comissão paritária da Fundação, com a participação de dois conselheiros — um representante da patrocinadora e o outro dos participantes — e dois diretores. Para ser empossado na Petros, o executivo ainda precisa ser habilitado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Alexandre Mathias é doutorando, mestre e bacharel em Economia pela Universidade de Campinas, Fundação Getulio Vargas – com Master Exchange Program, pela ESSEC-Paris –, e Universidade de São Paulo, respectivamente, e tem ampla experiência em gestão de ativos, inclusive com atuação em portfólios de fundos de pensão. Trabalhou de 2012 a abril de 2019 na Bradesco Asset Management (BRAM), onde foi superintendente de Indexados e Asset Allocation e superintendente de Desenvolvimento de Produtos e Negócios. Anteriormente, foi diretor de Gestão e Distribuição de Mandatos Exclusivos do Itaú Asset Management e diretor de Renda Fixa e Pesquisa Macroeconômica do Unibanco Asset Management (UAM). Formado também em Administração Pública, pela FGV, possui experiência acadêmica, tendo sido professor de Econometria e Economia Internacional nas Faculdades Anhembi-Morumbi. Com a saída de Daniel Lima – que em 22 de março apresentou sua renúncia aos cargos de presidente e de diretor de Investimentos da Petros – o CD nomeou o diretor Administrativo e Financeiro, Henrique Trinckquel, presidente interino da Fundação até a conclusão do processo para definição do novo presidente, que também está sendo conduzido por consultoria de recrutamento, observando critérios técnicos. Fonte: Portal Petros

Conforme foi noticiado nos grandes veículos de comunicação do país, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo está estudando a criação de uma nova agência para regular os fundos de pensão. Segundo ele, já teria uma candidata para dirigir o novo órgão, a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e atual Superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Solange Vieira. De acordo com o ministro, os recursos dos fundos de pensão foram ‘destruídos’. A proposta é criar uma agência robusta que reveja a governança desses fundos e faço o controle. Atualmente, os fundos são supervisionados pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) que, segundo Guedes, a instituição falhou ao desempenhar o seu papel.

AMBEP responde: a associação entrará com recurso para rever a complementação de aposentadoria com a integração da parcela PL/DL-1971? Muitos associados têm nos solicitado um posicionamento sobre a complementação da aposentadoria com a parcela do PL/DL-1971. Vale lembrar que a PL/DL-1971 teve como base o Decreto-Lei nº 1971/82, que proibiu o pagamento de 14 salários ao ano aos empregados das estatais. Em função disso, em 1971, a Petrobras que remunerava seus empregados com participação dos lucros – conhecida como PL – passou a efetuar o pagamento ao longo das 13 parcelas do ano. No entanto, esses valores não foram incorporados aos cálculos da aposentadoria. Muitos empregados entraram na justiça solicitando a integração dessa parcela à aposentadoria e conseguiram. Isso porque a Justiça do Trabalho (TST) pacificou o entendimento, passando a dar ganho de causa à maioria dos trabalhadores, tanto que muitas dessas ações transitaram em julgado e milhares de aposentados e pensionistas se beneficiaram com recebimento de seus créditos. No entendimento da AMBEP, este tipo de ação pode ser feito de forma individual para avaliação de cada caso, agora somente na justiça comum.