Daniel Lima, que ocupava interinamente o cargo de presidente da Petros desde a saída de Walter Mendes, foi efetivado pelo Conselho Deliberativo da entidade na última quarta-feira, 17/10. O Conselho Deliberativo também manteve Daniel Lima à frente da Diretoria de Investimentos, cargo que ocupa desde outubro de 2017. Lima é Ph.D., mestre e bacharel em Economia pela Universidade da Califórnia (UCSD), PUC-Rio e Universidade de São Paulo (FEARP-USP), respectivamente. É membro da Câmara Consultiva de Empresas e Estruturação de Ofertas da B3, foi membro da Comissão Técnica Nacional de Investimentos e coordenador da Comissão Técnica Regional Sudoeste de Investimentos, ambas da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). Foi gestor de investimentos no Itaú Unibanco, diretor de Administração e Investimentos da Odebrecht Previdência e gerente de Planejamento Financeiro da BM&FBovespa (atual B3). Também atuou como consultor de investimentos para fundos de pensão na PR&A Financial Products e na RiskOffice. Lima atuou como professor de cursos de mestrado, graduação, programas de treinamento e MBA pelo Insper, pela Universidade Corporativa da Previdência Complementar (UniAbrapp) e pela Fundação Getulio Vargas. Fonte: Petros

A Campanha de recadastramento obrigatório do Plano Petros do Sistema Petrobras-Repactuados (PPSP-R), do Plano Petros do Sistema Petrobras-Não Repactuados (PPSP-NR) e do Plano Petros-2 (PP-2) chegou ao fim. A iniciativa teve alta adesão: mais de 96 mil participantes atualizaram seus dados, o equivalente a 92,5% do público-alvo da campanha. Entre os aposentados, a taxa foi ainda maior, 99%, enquanto entre os ativos chegou a 87%. O recadastramento foi realizado basicamente pela internet e os bons resultados deve-se à grande campanha de comunicação que contou com o apoio de patrocinadoras, sindicatos e associações. Após o término da campanha digital, a Petros iniciou uma segunda fase do recadastramento, com o envio de formulário impresso para as casas de cerca de 5 mil aposentados que ainda não tinham finalizado a atualização dos dados. O objetivo foi evitar que dificuldades de acesso à internet impedissem este grupo de concluir o processo. Além de oferecer atendimento presencial para ajudar em eventuais dificuldades, o Setor de Atendimento aos Participantes também fez contato por telefone com aqueles que demoraram a devolver o documento à Fundação. Entre os ativos, como praticamente todos têm acesso à internet e a e-mail corporativo, o reforço foi feito por meio digital. Esses esforços fizeram com que mais 4.200 participantes concluíssem a atualização de dados. Dos 35.037 aposentados do PPSP-R, 99% se recadastraram. Entre os 9.740 ativos, a taxa de ficou em 89%. No PPSP-NR, 99% dos 13.140 aposentados atualizaram seus dados, assim como 87% dos 1.425 participantes ativos. No PP-2, a taxa de recadastramento entre os 46.163 ativos ficou em 87% e em 97% entre os 2.994 aposentados. Como informado durante toda a campanha, após a finalização de todas as etapas do recadastramento obrigatório, os aposentados que não atualizaram seus dados tiveram o pagamento do benefício temporariamente suspenso, até a conclusão do recadastramento. O último grupo terá o pagamento suspenso a partir do mês de outubro e já foi previamente avisado por e-mail e SMS. A próxima etapa de trabalho será voltada para os ativos que ainda não se recadastraram. Mesmo após o fim da campanha de recadastramento, é importante que você atualize suas informações na Petros sempre que necessário. Para alterar seus dados ou de seus vinculados, acesse a Área do Participante, aqui no Portal Petros, utilizando matrícula e senha, e clique em “Cadastro”. Depois é só atualizar as informações e, se for solicitado, enviar documentos relativos às mudanças realizadas. Fonte: Portal Petros

Ao mesmo tempo em que avança na sua reestruturação interna, a Petrobras informou aos seus funcionários, na segunda-feira, 15 de outubro, que vai detalhar ainda esta semana um novo modelo de remuneração. O Programa de Remuneração Variável dos Empregados (PRVE) será condicionado a três pilares: metas de desempenho pré-acordadas, desempenho da gerência a qual o empregado está vinculado e ao desempenho da companhia. Segundo a Petrobras, o programa permitirá o pagamento de um valor monetário adicional anualmente. “Além de prosseguirmos com um pacote remuneratório e de benefícios mais atrativo que a média do mercado, o PRVE está em linha com outras iniciativas que temos desenvolvido para aproveitar e estimular o potencial das pessoas, buscando direcioná-lo para a obtenção de melhores resultados para a companhia e para conquistas adicionais para os profissionais”, informou a estatal internamente. Em gestação desde 2015, o novo plano tinha na época a previsão de que as metas financeiras passassem a definir 65% do bônus pago anualmente e distribuição dos cargos, enquanto a relevância da produção vai despencar de 80% para 10%. Os principais indicadores de eficiência cobrados dos funcionários seriam os de ganhos de geração de caixa (margem Ebitda), fluxo de caixa livre, gerenciamento dos gastos operacionais e desinvestimento, considerado essencial para ajustar o endividamento da companhia. Outras métricas seriam consideradas, mas teriam um peso mais tímido na formação do bônus. A sustentabilidade — práticas de segurança, meio ambiente e saúde — iria pesar 20%, mais do que os avanços técnicos de produção de petróleo, que teriam peso de 10%. E as políticas públicas, 5%. Na nota, a empresa destacou ainda as mudanças recentes feitas para os funcionários, como o lançamento do Plano de Carreiras e Remuneração (PCR), com mais de 40 mil adesões voluntárias (86,3% do total de empregados da companhia) e o novo processo de Avanço de Nível e Promoção (ANPR), que tem o mérito como a base do reconhecimento. “Nosso compromisso é dar as ferramentas necessárias para que cada empregado e cada gestor possa aprimorar sua atuação. Por isso, estamos estabelecendo novas parcerias estratégicas com universidades e instituições nacionais e internacionais para a concessão de treinamentos e outras opções para o desenvolvimento de programas de capacitação, como plataformas online”, informou. (Fonte: Agência Estado)