Você já ouviu falar em herpes-zóster? Trata-se de bolinhas vermelhas que seguem o trajeto de um nervo e causam muita dor e desconforto intenso. Também conhecida como ‘cobreiro’, é uma doença causada pelo vírus da catapora, bastante comum no período da infância. Após a cura, o vírus que a causou chamado de varicela zóster pode ficar ‘escondido’ em algumas células do sistema nervoso central, por anos e anos. Quando ocorre uma diminuição na resistência da pessoa por alguma razão, esses vírus ‘escondidos’ atacam e começam a se multiplicar. A boa notícia é que agora existe uma vacina. Recentemente liberada pela Anvisa, a vacina é basicamente indicada para pessoas com mais de 50 anos, por ser a faixa etária com maior chance de desenvolver a doença. A vacinação prévia tem a vantagem de diminuir a intensidade das lesões, a dor local e, principalmente, a nevralgia (dor intensa no nervo) que provoca grande desconforto, caso a pessoa mesmo vacinada tenha o herpes-zóster. A doença dura em média de 7 a 10 dias, caso a pessoa não tenha outros problemas concomitantes de saúde. As lesões são contagiosas pelo contato direto. É o caso, por exemplo, de uma pessoa encostar a mão nas lesões, porque pode transmitir o vírus para outra pessoa susceptível que não teve catapora. Mas vale ressaltar que não é contagioso pelas vias respiratórias. Por isso, é possível ficar no mesmo ambiente, inclusive crianças, desde que não tenham contato direto com as lesões. Quer saber mais? Leia também o conteúdo disponível sobre Herpes-zóster no site do Dr. Drauzio Varella aqui.  

Muitas pessoas não sabem, mas a urina, além de eliminar toxinas do organismo, pode nos fornecer informações importantes sobre a nossa saúde. Para isso, é preciso identificar os sinais que possam revelar alguma disfunção no organismo, principalmente nos rins. Observar a cor e o aspecto da urina são os primeiros passos. O bom funcionamento dos rins depende da ingestão adequada de água, que varia de pessoa para pessoa e depende de muitos fatores. O recomendado pelos médicos é de 1,5 a 2 litros por dia. Vale ressaltar que essa quantidade deve ser maior entre os indivíduos que praticam exercícios físicos ou em dias muito quentes, já que é preciso repor o líquido eliminado pelo suor. A água é essencial para manter o aparelho urinário em perfeito funcionamento, melhora o sistema cardíaco e neurológico e faz bem para a pele e outros órgãos. Portanto, fique atento às mudanças de cor e aspecto da urina e saiba o que podem sinalizar: Urina bem clara: pode ser sinal de que você está tomando água em excesso. A ingestão exagerada de líquidos também pode ser prejudicial ao organismo, pois sobrecarrega os rins e causa perda de sais minerais, edema, sonolência e mal-estar. Amarelo-claro: esta é a cor ideal da urina. Amarelo-escuro: é considerada normal, porém indica que está concentrada e que é necessário ingerir mais água. Âmbar ou mel: pode ser sinal de desidratação. É importante beber mais água. Laranja: pode indicar falta de água ou a presença de pigmentos de alimentos. Se persistir, pode ser sinal de problemas no fígado ou na vesícula. É importante consultar um médico e realizar. Com presença de espuma ou efervescente: se o sinal persistir, pode significar excesso de proteína ou problema renal. Consulte um nefrologista. Rosa ou avermelhada: se o sinal for persistente, pode indicar problemas no fígado, rim, próstata, infecção ou ainda algum tumor. Acastanhada: indica desidratação severa ou problemas no fígado. Azulada ou esverdeada: o pigmento pode ser oriundo de algum alimento ou medicação ingeridos ou ainda ser sinal de uma infecção bacteriana. Fonte: Dráuzio Varella