Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram um sensor eletroquímico que ajuda a identificar o mal de Alzheimer ainda no começo. Com o diagnóstico precoce, é possível praticar atividades e estimular o paciente de forma a demorar a retardar o aparecimento da doença. Com perspectiva de chegar ao mercado daqui a cinco anos, o exame é como se fosse um hemograma de rotina, mas a diferença está no tipo de teste. Os cientistas isolam em laboratório uma proteína chamada Adam 10, que todos têm no sangue. Alterações nesta proteína podem indicar a presença de Alzheimer. Para isso, os pesquisadores criaram um sensor eletroquímico com anticorpos, cujo adesivo identifica a quantidade das proteínas na corrente sanguínea. Um computador lê os dados e, em 30 minutos, revela se o paciente tem ou não a doença. Outra vantagem é o custo do exame que, atualmente, tem um custo aproximado de R$ 3. Durante os primeiros testes, participaram 24 voluntários doentes e saudáveis com mais de 60 anos. A expectativa é que nos próximos testes seja possível descobrir o Alzheimer ainda no começo. Essa doença é degenerativa e não tem cura. Provoca a morta das células do sistema nervoso, os neurônios. Um dos sintomas é a perda progressiva da memória. Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer, em todo o país R$ 1,2 milhão de pessoas têm a doença

A vacinação é uma das medidas preventivas mais importantes contra doenças. Diversos tipos de vacinas protegem o corpo humano contra vírus e bactérias que podem provocar doenças graves e até mesmo levar à morte. Além de proteger o indivíduo vacinado, a vacinação também ajuda a comunidade como um todo. Quanto mais pessoas de uma comunidade ficarem protegidas, menor é a chance de qualquer uma delas – vacinada ou não – ficar doente. No caso de idosos, envelhecer não é sinônimo de adoecer. Portanto, todos devem estar atentos ao Calendário Nacional de Vacinação, já que a população idosa também corresponde ao conjunto de interesse prioritário à saúde pública. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2020 o número de pessoas com mais de 60 anos vai superar de crianças menores de 5 anos. No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2013), realizada pelo IBGE, a população idosa alcançou 26,1 milhões, equivalente a 13% da população total do país. Confira, abaixo, as vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde à população com 60 anos ou mais: Vacina Influenza Faz parte do calendário anual de vacinação na Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Febre Amarela É indicada para pessoas com 60 anos ou mais que nunca foram vacinadas ou não possuem comprovante de vacinação. Neste caso, o médico deverá avaliar o risco x benefício da vacinação, devido ao risco da doença e de efeitos adversos na faixa etária e/ou decorrentes de comorbidades. A vacina faz parte do Calendário Nacional de Vacinação dos estados onde há risco de contrair a doença: todos os estados das regiões Norte e Centro Oeste; Minas Gerais e Maranhão; alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No restante do país está disponível para quem vai viajar para áreas de risco e deve ser aplicada com, pelo menos, 10 dias antes da viagem. Difteria e Tétano (dupla adulto) Sem esquema ou esquema incompleto para difteria e tétano, completar o esquema de 3 doses, considerando as doses anteriores. Quando completar o esquema (3 doses), administrar reforço a cada 10 anos. Vacina Pneumocócica 23-valente Também é administrada durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Indicada para pessoas com 60 anos ou mais não vacinados que vivem em acamados ou em instituições fechadas, como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos, e casas de repouso. Hepatite B Sem comprovação vacinal, deve administrar 3 doses da vacina hepatite B com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda dose e de 6 meses entre a primeira e a terceira dose (0, 1 e 6 meses). Caso o esquema esteja incompleto, basta completá-lo e não reiniciá-lo.  

Recentemente, casos de febre amarela vêm ocupando espaço dos principais veículos de comunicação do país. Já foram confirmados casos da doença nos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo. Mas como é transmitida? Como se prevenir? Como é feita a vacinação entre os idosos? Confira, abaixo, informações e dicas importantes sobre esse surto e fique atento às orientações dos órgãos governamentais da Saúde: Como é transmitida a febre amarela? Existem dois tipos de febre amarela: a silvestre e a urbana. A silvestre acomete os macacos e funcionam como hospedeiros do arbovírus (vírus transmitidos por mosquitos) do gênero Flavivirus febricis, que é transmitido por meio de picada dos mosquistos Haemagogus e Sabethes. A forma urbana é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue, a zika e a chikungunya. Ele vive nos arredores das casas em depósitos de água parada e ataca principalmente no começo da manhã e no final da tarde. A transmissão ocorre porque o mosquito pica uma pessoa doença e depois ataca uma pessoa saudável não vacinada. Quais são os sintomas? Os sintomas podem variar muito. Podem ser leves a ponto de serem confundidos com os de uma virose banal e regredir espontaneamente, ou podem evoluir para complicações graves e morte. Febres com calafrios, mal-estar, dor de cabeça, dores musculares muito fortes, cansaço, vômito e diarreia são sinais da doença que surgem de repente, em geral, de três a seis dias após a picada do inseto. Icterícia progressiva, hemorragias, comprometimento dos rins, do fígado, do pulmão, problemas cardíacos e encefalopatias são sintomas da doença que podem levar à morte. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico da febre amarela leva em conta os sintomas que o paciente apresente, se já foi vacinado e há quanto tempo, e a ocorrência de casos à sua volta. No entanto, só pode confirmar o diagnóstico depois de realizar exames laboratoriais complementares (MAC-Elisa, PCR ou isolamento do vírus em cultura) em laboratórios de referência indicados pelas secretarias estaduais de saúde. Se o resultado dos testes for positivo, a única forma de impedir que os vírus se espalhe é vacinar a população que vive ou esteve nas áreas de risco. Quem deve tomar a vacina? Existe uma vacina bastante segura e eficaz contra a febre amarela, produzida com o vírus vivo atenuado da doença. Administrada em dose única por via subcutânea, ela é distribuída gratuitamente nos diversos postos de saúde e raramente apresenta efeitos colaterais diversos. Devem tomar a vacina crianças em áreas de risco. A partir dos nove meses de idade, devem receber a primeira dose e uma dose de reforço quando completarem quatro anos. A vacina também é indicada para todas as pessoas que residam nas proximidades das áreas endêmicas ou pretendam viajar para esses lugares, dentro ou fora do Brasil. Já adultos com idade igual ou superior a 60 anos – só podem tomar a vacina depois de um especialista avaliar o custo-benefício da medicação, uma vez que nessa faixa de idade, aumenta o risco de desenvolver os efeitos indesejáveis da vacina. Como se prevenir? Usar, sempre que possível, calças e camisas que cubram a maior parte do corpo e mosqueteiros ao redor das camas, quando estiver em áreas de risco. Aplicar repelente com regularidade. Não esquecer de passá-lo também na nuca e nas orelhas. É importante repetir a aplicação a cada quatro horas, ou a cada duas horas se a pessoa tiver transpirado muito. Reaplicar o repelente toda vez que molhar o corpo ou entrar na água. Fonte: site do Dr. Dráuzio Varela