A Petros solicitou formalmente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para investigar irregularidades de gestores de fundos de investimento administrados pelo Bradesco e pela Caixa Econômica Federal, que causaram perdas ao fundo de pensão dos empregados da Petrobras. Segundo a Petros, a BEM Distribuidora de Títulos e a Bradesco Asset Management, responsáveis pelo FIP Enseada, criada para investir na marca de produtos eletrônicos Gradiente, incorreram em conflito de interesse. Ambas as empresas são controladas pelo Bradesco, principal credor da Gradiente, cujo retorno ao mercado fracassou e se transformou em prejuízo de R$ 17,5 milhões para a Petros. No caso da Caixa Econômica Federal, a Petros solicita investigação do banco e dos gestores Mare e Mantiq, responsáveis pela administração e gestão do fundo FIP Brasil Petróleo 1, criado para atuar no setor no óleo e gás. A Petros alega que os gestores investiram recursos do fundo numa fábrica nos Estados Unidos que não estava prevista no plano original de investimento. O desempenho esperado não foi alcançado e provocou a perda de R$ 100,3 milhões para o fundo, do qual a Petros detém 17,08% de participação.

A Diretoria da AMBEP lamenta o falecimento de Írio Augusto Paes Leme, no dia 10 de dezembro, e externa condolência à família do nosso ilustre ambepiano. Írio teve uma história de sucesso e dedicação à Associação. Sócio benemérito, ocupou o cargo de diretor Administrativo e foi vice-presidente e membro do Conselho Deliberativo da AMBEP. Nascido em Mato Grosso, mas criado no Rio de Janeiro desde os 4 anos, Írio se aposentou pela Petrobras e, logo em seguida, foi convidado para colaborar na AMBEP. Formado em Economia e Administração, ele participou de diversas fases do crescimento da instituição, construindo uma trajetória de sólidas amizades ao longo dos 30 anos na Associação. Pai de cinco filhos, o ex-diretor consolidou sua carreira profissional à base de muito esforço e empenho. Para associados como o Sr. Guilherme Kress, o falecimento do Írio Augusto é uma perda inestimável: “Estou certo de que, todos nós, em especial os pioneiros das jornadas petroleiras, temos gravado em nossas memórias com respeito e profunda admiração o proceder lhano, leal e empreendedor de Írio Augusto Paes Leme no exercício das missões que lhe foram confiadas, não raro estreitamente vinculadas à direção da Petrobras em momentos difíceis, como o atual, quando a fidelidade ao monopólio estatal do petróleo e a lealdade à nossa empresa se apresentaram superiormente essenciais. Isso não é saudosismo, é pálido reconhecimento e recôndito desejo ardente de que, no atual cenário sombrio da nossa riqueza não renovável, possamos contar com o mesmo idealismo exemplificado pelo Írio e demais valorosos companheiros, que hoje estão em diferentes setores e escalões da companhia.” Irío faleceu aos 98 anos. O sepultamento foi realizado no dia 11 de dezembro, no Memorial do Carmo, no Rio de Janeiro.

  O presidente da Petros, Walter Mendes, disse que, neste momento, não há espaço para aumentar riscos nos investimentos da Fundação. A declaração foi feita durante o Seminário Brazil Opportunities Conference, promovido pelo J.P. Morgan, em São Paulo. Segundo o presidente, além da necessidade de adequação das carteiras do Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP) e do Plano Petros-2 (PP-2), o crescimento econômico ainda deve ser tímido no próximo ano, o que reflete nos investimentos. “Temos atualmente cerca de 30% da nossa carteira consolidada em renda variável. Não vejo espaço para mais ativos de risco, principalmente porque há títulos públicos com retorno acima da meta atuarial. Além disso, temos que balancear a carteira dos planos: o PPSP é um plano maduro, que paga aposentadorias, e que tem que ter menos ativos de risco. Já o PP-2 recebe mais do que paga hoje, e apesar de termos espaço para aumentar ativos de risco, por ser um plano novo, o atual nível da taxa de juros de títulos públicos de longo prazo indexados ao IPCA, superior ao da meta atuarial, permite adiar o aumento de risco nessa carteira”, explicou Walter Mendes durante o evento. Mendes ressaltou ainda que a carteira da Petros conta com uma série de Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), cujos investimentos foram realizados entre 2008 e 2009 e 2011 e 2012, em busca de maior rentabilidade. No entanto, esses FIPs não deram o resultado esperado. É importante destacar que alguns desses investimentos podem ter bons resultados no futuro, mas, neste momento, Juntamente com Walter Mendes, também participou do painel sobre fundos de pensão o diretor de Investimentos da Funcesp, Jorge Simino. Fonte: Site da Petros