Durante o 37º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, em Florianópolis (SC), o novo presidente da Petros Walter Mendes concedeu entrevista à imprensa para falar sobre algumas medidas que serão implementadas no início da sua gestão, entre elas a adoção da prática de gestora de recursos na Fundação. Em função disso, a Petros foi destaque na imprensa nesta quarta-feira, dia 14 de setembro, com reportagens sobre as mudanças na gestão de investimentos e iniciativas para aperfeiçoar a governança. Confira, abaixo, as reportagens: Petros vai adotar práticas de gestora de recursos – Valor Econômico Petros: agilidade na gestão de recursos – Correio Braziliense Petros e Previ podem cobrar na Justiça – O Globo Entrevista: Petros prevê aprovar plano para déficit de R$16 bi até dezembro, vê espaço para risco em algumas áreas – Reuters

A presidência da Petros tem novo presidente. Walter Mendes assumiu o cargo oficialmente no dia nove de setembro, após ter sido habilitado pela Previc, órgão que regula e fiscaliza os fundos de pensão. Mendes já havia sido aprovado pelo Conselho Deliberativo da Petros em 17 de agosto para substituir Henrique Jäger, que estava no comando da Fundação desde março de 2015. Em nota divulgada no site da Petros, Walter Mendes ressaltou: “Nosso trabalho será norteado pela transparência absoluta, prestando um serviço de excelência para os nossos participantes e patrocinadoras, os verdadeiros donos dos recursos geridos pela Petros. Vamos trabalhar para fortalecer a cultura de investimento e continuar aperfeiçoando a governança corporativa, pois sempre há espaço para avançar”, destacou o novo presidente da Fundação. Antes de assumir a Petros, Walter Mendes foi membro do Conselho de Administração da Petrobras, como representante eleito pelos acionistas minoritários, e também ocupou a presidência do Comitê de Auditoria Estatutário da companhia. Ampla experiência Formado em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduado pela PUC-SP, o novo presidente é membro do Conselho de Fiscalização dos Analistas de Investimentos desde 2011. Entre 2005 e 2007, integrou o Conselho Consultivo da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC). Também foi diretor fundador da Associação Brasileira de Investidores no Mercado de Capitais (AMEC) em 2006 e, posteriormente, de 2009 a 2011, ocupou o cargo de presidente da entidade. Mais recentemente, entre 2014 e 2015, foi diretor executivo do Comitê de Aquisições e Fusões (CAF), entidade de autorregulação mantida pela BM&FBovespa, ANBIMA, AMEC e IBGC. Trabalhou em Londres de 2000 a 2001, como diretor de Investimentos para a América Latina da Schroders lnvestment Management PLC, empresa especializada em gestão de fundos para investidores institucionais. Voltou para o Brasil em 2002, ainda como chefe dos negócios para a América Latina. Anteriormente, foi o CEO responsável pela abertura, em 1994, da filial brasileira da Schroders, onde criou o negócio de gestão de fundos para clientes institucionais locais, principalmente fundos de pensão. Exerceu o cargo de 1994 a 2000, sendo responsável pela análise de investimentos em ações brasileiras e pela gestão do negócio de Asset Management para investidores locais. Também teve grande interação com fundos de pensão no Itaú-Unibanco, onde foi superintendente de Renda Variável, de 2003 a 2010. Posteriormente, de 2010 a 2014, foi sócio e gestor de fundos da Cultinvest Asset Management, onde geriu fundos de ações e de renda fixa. Mendes iniciou sua carreira na instituição financeira Unibanco S.A, onde exerceu as funções de superintendente de Pesquisa de Investimento (1987 a 1993), chefe de Pesquisa Setorial (1983 a 1987) e analista de Investimento (1978 a 1983). Fonte: site da Petros

O Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário da Petrobras (PIDV 2016) encerrou o período das inscrições para adesão no dia 31 de agosto. Desde o início do programa, em abril, 11.704 empregados foram incluídos. O número ainda pode variar em função das inscrições realizadas em papel e que foram postadas pelos Correios até a data-limite do programa. Vale ressaltar que até a data da homologação da rescisão, o empregado pode desistir da adesão. Iniciado em 16 de junho, o cronograma do programa já contou com desligamento de 2.450 empregados. Durante o PIDV, a Petrobras planejou o quantitativo de 12 mil empregados desligados, prevendo um custo de R$ 4,4 bilhões e uma economia esperada de R$ 33 bilhões até 2020. Considerando até o momento a adesão de 11.704 empregados, a melhor estimativa da Companhia para o custo total do programa é de aproximadamente R$ 4 bilhões. Como parte do programa, a Petrobras implementou diversas iniciativas com foco no desenvolvimento de lideranças e na gestão do conhecimento e do efetivo, para dar continuidade aos processos e garantir a segurança operacional das unidades. Fonte: Agência Petrobras  

Entre os anos de 2013 e 2015, a Petrobras conseguiu economizar aproximadamente U$ 2 bilhões na construção de poços marítimos com a implantação do PRC-Poço, um programa dedicado exclusivamente para a redução de custos nessa atividade. O resultado foi considerado expressivo, já que cerca de 30% dos investimentos destinados à implantação dos projetos da área de Exploração e Produção da empresa são voltados para a construção e avaliação de poços. Essa economia só foi possível devido à redução progressiva do tempo de construção dos poços marítimos, já que a cada dia economizado foi transformado em milhares de dólares poupados com aluguel de sondas mobilizadas para a perfuração e completação (preparação para colocar os poços em produção), logística e outros serviços. Em 2010, a duração média da construção era de aproximadamente 310 dias. De lá pra cá, a estatal acumulou grande experiência e reduziu para o tempo médio total de 92 dias, uma redução de cerca de 70% entre 2010 e 2016. A utilização de tecnologias de ponta também favoreceu a redução de tempo, como a utilização de sondas de última geração que operam de forma automatizada, brocas especiais para rochas carbonáticas e uso de informações em tempo real -, combinadas a um esforço concentrado em gestão de pessoas, projetos, processos, tecnologias e contratos. O programa PRC-Poço está em constante evolução e seu principal legado é fazer a integração multidisciplinar das áreas da Petrobras e fornecedores, buscando envolver especialistas em reservatórios, logística, suprimento, contratação e projetos, entre outros. O programa também permitiu reduzir o tempo não produtivo das sondas de perfuração (downtime), aumentando sua disponibilidade para as operações. Fonte: Site Fatos e Dados da Petrobras