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Necessidade de ajustes estruturais e conjuntura econômica impactam resultado do PPSP

O Conselho Deliberativo da Petros aprovou no dia 29/7, as demonstrações contábeis da fundação no exercício de 2015. O Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP) registrou déficit de R$ 16,4 bilhões no ano, ocasionado pelo tratamento, conforme determina a legislação, de antigas questões estruturais, como a atualização do perfil familiar e a revisão dos benefícios dos participantes que estavam com a renda limitada a 90% do teto do salário de participação. Apenas esses dois ajustes elevaram em R$ 8,6 bilhões os compromissos do PPSP, representando metade do resultado do exercício. Juntam-se às causas estruturais o resultado negativo líquido de R$ 1,9 bilhão nos investimentos e a alta da inflação, índice utilizado na composição da meta atuarial e no reajuste de benefícios. Somando o resultado do exercício aos R$ 6,2 bilhões acumulados em 2014, o PPSP encerrou 2015 com déficit acumulado de R$ 22,6 bilhões. Este resultado demandará a construção de um plano de equacionamento especificamente para o PPSP. De acordo com as novas regras de solvência dos fundos de pensão, o valor a ser equacionado é de aproximadamente R$ 16 bilhões, que será dividido entre patrocinadora e participantes num prazo de até 18 anos. As condições ainda serão amplamente discutidas entre Petros, patrocinadora, representantes dos participantes do PPSP e Previc. Todas as possibilidades serão analisadas, respeitando a legislação vigente, e o plano será aplicado somente a partir de 2017. Esse cenário, no entanto, não significa que o PPSP tem problema de solvência, já que um plano de previdência não precisa arcar com o pagamento de todos os benefícios no curto prazo. Com a melhora da conjuntura econômica, esse resultado pode ser revertido, conforme já ocorreu no primeiro semestre de 2016. De janeiro a junho de 2016, considerando a prévia do resultado do último mês, o PPSP obteve rendimento significativo em renda fixa, com alta de 17,75%, bem superior ao referencial de mercado – o CDI, cujo acumulado no primeiro semestre foi de 6,72%. Esse fator contribuiu para a rentabilidade de 8,24% frente à meta atuarial de 7,35% nos primeiros seis meses deste ano. Desde março de 2015, a Petros vem adotando uma série de medidas para reduzir os impactos da crise econômica. Neste período, a participação da carteira de renda variável do PPSP (Bolsa de Valores e participações em empresas) foi reduzida de 53,30% para 41,54%, enquanto as aplicações em renda fixa subiram de 35,69% para 45,85% do total de investimentos. Causas do déficit no PPSP Família real: A atualização da premissa do perfil familiar utilizada na avaliação atuarial do PPSP em 2015, aprovada pelo Conselho Deliberativo da Petros, aumentou os compromissos do plano em R$ 5,2 bilhões. A nova composição, chamada de “família real”, leva em conta mudanças ocorridas na estrutura familiar dos participantes ativos e assistidos ao longo dos últimos anos. Entre as mudanças estão o aumento da expectativa de vida, novos casamentos e filhos de casais mais velhos, por exemplo. Os ajustes foram realizados em 2015 porque dependiam de estudos, concluídos no ano passado. Com a atualização, os cálculos dos compromissos do plano ficam ajustados à realidade da estrutura familiar dos participantes do PPSP, uma vez que os novos parâmetros são extraídos da própria base cadastral da Petros. Retirada do teto operacional de 90%: Outra causa estrutural, aprovada pelo Conselho Deliberativo da Petros para aplicação no balanço de 2015, foi a revisão dos benefícios dos participantes que estavam com sua renda (aposentadoria Petros + benefício INSS) limitada a 90% do teto do salário de participação. Essa revisão aumentou o passivo do PPSP em R$ 3,4 bilhões. Inflação: A inflação fechou o ano de 2015 em 10,67%, extrapolando a projeção média de 5,8%. Com isso, a meta atuarial projetada para o PPSP em 2015, que era de aproximadamente 11,76% (IPCA + 5,63%) saltou para 16,90%, gerando a necessidade de maior rentabilidade nos investimentos. Consequentemente, a alta da inflação causou impacto direto de R$ 6,8 bilhões nos compromissos do plano. Investimentos: A crise financeira afetou fortemente a rentabilidade da renda variável, seja nas carteiras de giro ou de participações em empresas. A Norte Energia, responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, e a Invepar, uma das maiores operadoras de infraestrutura de transporte do Brasil, apresentaram, respectivamente, queda de R$ 468 milhões e R$ 406 milhões na reavaliação do patrimônio. O mesmo ocorreu com a Vale, que encerrou 2015 com impacto negativo de R$ 711 milhões, e BRF, que desvalorizou R$ 585 milhões. Em relação à Sete Brasil, foi contabilizada perda de R$ 1,569 bilhão no PPSP. A Petros sempre esteve engajada na construção de uma saída que preservasse a Sete Brasil e, consequentemente, o investimento da Fundação e os empregos de milhares de trabalhadores. Inicialmente, a Petros trabalhou por um desfecho positivo para a renegociação com a Petrobras. Contudo, diante da impossibilidade de acordo entre as partes e com base na análise da situação, a Fundação decidiu apoiar a recuperação judicial da companhia em abril de 2016. Estrutural Família real – R$ 5,191 bilhões Retirada limite teto operacional 90% – R$ 3,404 bilhões Ações judiciais – R$ 411 milhões Alteração da premissa de Taxa de Juros* e outras atualizações + R$ 1,341 bilhão Conjuntural Alta da inflação – R$ 6,800 bilhões Provisão Sete Brasil – R$ 1,569 bilhão Desvalorização Litel (Vale) – R$ 711 milhões Avaliação Invepar – R$ 406 milhões Avaliação Norte Energia (Belo Monte) – R$ 468 milhões Avaliação Letra Financeira de Santa Catarina – R$ 173 milhões Desvalorização BRF – R$ 585 milhões Valorização FIP Florestal (Eldorado) + R$ 1,176 bilhão Valorização JBS + R$ 284 milhões Resultado líquido dos demais investimentos + R$ 501 milhões RESULTADO 2015 – R$ 16,416 bilhões Plano Petros-2 O Plano Petros-2 (PP-2) encerrou 2015 com patrimônio de R$ 11,1 bilhões, valor 28% superior ao registrado em 2014, e superávit acumulado de R$ 52 milhões. O crescimento do patrimônio do PP-2 ratifica o plano como o maior do país na modalidade contribuição variável, segundo a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). Apesar do cenário econômico

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Petros: senha será obrigatória para obter empréstimos pela Central de Relacionamento

A partir de hoje (1º de agosto), os aposentados e pensionistas que forem solicitar empréstimos por meio da Central de Relacionamento terão sempre que digitar a senha. A medida visa garantir sua segurança e evitar fraudes. Essa senha também permite o acesso à área do participante no Portal Petros na internet, onde você encontra diversas informações e serviços. Além da própria concessão do empréstimo, nessa área do portal é possível emitir segunda via do contracheque, verificar o valor líquido a receber, atualizar endereço e meios de comunicação como telefone, celular e e-mail, por exemplo. Caso você não tenha a senha para acessar nossos canais de relacionamento, basta clicar em “Esqueci minha senha” na página inicial do portal e preencher as informações solicitadas para que uma nova senha seja enviada para o seu e-mail cadastrado. Essa é uma das importantes razões para que você mantenha seu endereço eletrônico atualizado. Em caso de dúvida, ligue para nossa Central de Relacionamento – 0800 025 35 45, das 8h às 19h.    

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AMBEP TurSeguros apresenta mudanças no setor de seguros na Representação de Porto Alegre (RS)

A AMBEP TurSeguros informa aos associados da AMBEP e petroleiros em geral que as atividades de seguros estão promovendo renovações e/ou contratos novos estão sendo tratados diretamente com os nossos agenciadores credenciados pela seguradora e não mais por meio de intermediários. Na AMBEP Porto Alegre (RS), assumiu temporariamente a coordenação de seguros o representante-procurador, Generoso Pereira, “que é a única pessoa credenciada e autorizada a recepcionar solicitações de seguros nas principais seguradoras, em nome da AMBEP TurSeguros, em Porto Alegre”. Descontos A AMBEP TurSeguros lembra ainda que os descontos são destinados para os sócios da AMBEP Associação, empregados da Petrobras, de empresas coligadas e subsidiárias da Companhia, todos os participantes da Petros, além de contratados e terceirizados. Vale lembrar que estamos presentes em todo o território nacional onde há unidades da Petrobras, pois nosso objetivo é oferecer benefícios exclusivos, nos segmentos securitários a todos os nossos Clientes. Você que se enquadra em uma das condições acima citadas e ainda não possui seguro com a AMBEP TurSeguros, agarre essa chance entrando em contato com um dos nossos profissionais, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (51) 3227-7174/(51) 3286-6334.

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Petrobras conclui venda de fatia na Petrobras Argentina e recebe US$ 897 mi

A Petrobras (PETR4) finalizou a operação de venda da totalidade de sua participação de 67,19% na Petrobras Argentina (PESA) para a Pampa Energía, em transação concluída nesta quarta-feira (27) com o pagamento de US$ 897 milhões, informou a estatal brasileira.  A conclusão do acordo foi realizada após o cumprimento de todas as condições previstas no contrato assinado em 13 de maio deste ano. O negócio faz parte do plano de desinvestimentos da Petrobras, que prevê levantar pouco mais de US$ 14 bilhões com vendas de ativos em 2016, uma das formas da empresa para fazer frente a uma profunda crise financeira. A Petrobras disse ainda que a transação na Argentina prevê pagamentos contingentes relacionados a eventos futuros, como renovações de concessões, e que contempla um acordo para operações subsequentes, visando à aquisição, por parte da Petrobras, de 33,6% da concessão de Rio Neuquen, na Argentina, e de 100% do ativo de Colpa Caranda, na Bolívia, por um valor total de US$ 52 milhões. (Fonte: Reuters, por Roberto Samora, 28/07/2016)

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AMBEP TurSeguros anuncia Seguro SulAmérica Residencial

A partir de agora, os associados da AMBEP e seus dependentes têm a grande oportunidade de contratar o Novo SulAmérica Residencial recheado de novos serviços, maior abrangência, planos atrativos, liberação de reembolso para todas as regiões do país e aumento dos limites de serviços  A24h, entre tantas outras novidades.  Clique aqui e leia o anúncio na íntegra

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Comunicado sobre o Plano de Saúde

A AMBEP comunica que, devido ao cancelamento do contrato com a administradora do plano de saúde Unimed Rio, tendo em vista algumas dúvidas apresentadas pelos seus usuários, informamos que fica a critério do beneficiário a sua permanência no referido plano com a atual administradora. A AMBEP informará oportunamente, através dos seus meios de comunicação, as providências quanto à nova gestão. Desse modo, solicitamos desconsiderar os comunicados anteriormente divulgados.

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Exame de sangue pode detectar Alzheimer 10 anos antes

Já é possível detectar o Alzheimer em seu estágio inicial, com 100% de precisão, 10 anos antes de a doença provocar danos sérios ao cérebro. O que isso tem de bom? É que quanto mais cedo começa o tratamento, melhores são as chances do paciente. O novo diagnóstico pode ser feito em um simples exame de sangue, que teve sua “prova de conceito” concluída no mês passado. “É comumente aceito atualmente que as mudanças relacionadas ao Alzheimer começam no cérebro pelo menos uma década antes do surgimento de sintomas reveladores”, diz Robert Nagele, membro da equipe, da Universidade de Rowan, nos EUA. “Pelo nosso conhecimento, esta é a primeira análise de sangue utilizando biomarcadores de auto-anticorpos que podem detectar com precisão a doença de Alzheimer em um ponto mais cedo no decurso da doença, quando os tratamentos são mais suscetíveis a serem benéficos – isto é, antes que uma devastação muito grande do cérebro ocorra”, lembra. O teste O teste foi concebido para detectar uma fase precoce da doença chamada Leve Comprometimento Cognitivo de Alzheimer (MCI, na sigla em inglês), e distingui-la de casos similares de declínio mental que são causados por outros fatores, como problemas vasculares, depressão crônica, abuso de álcool e efeitos colaterais de certas drogas. Para o teste, Nagele e sua equipe recolheram amostras de sangue de 236 participantes, incluindo 50 que tinham sido diagnosticados com MCI, 50 com doença leve a moderada de Alzheimer, 50 pessoas saudáveis, e o restante tinha sido diagnosticado com doença leve a moderada de Parkinson, uma fase precoce de Parkinson, esclerose múltipla ou câncer de mama. Os pacientes com MCI tinham sido diagnosticados com base em níveis baixos de beta-amilóide 42 peptídicos no líquido cefalorraquidiano, que tem sido identificado como um predecessor da rápida progressão do Alzheimer. Para analisar o sangue, o teste utiliza uma série de microarranjos de proteínas humanas – catálogos de 9.486 proteínas únicas – para atrair auto-anticorpos no sangue que podem estar ligados à doença. Parkinson, esclerose e câncer Os investigadores identificaram os 50 melhores biomarcadores de auto-anticorpos para MCI e outras doenças diagnosticadas em seus participantes, e quando os usaram para analisar as amostras de sangue, descobriram que eram 100% precisos na taxa global de precisão, sensibilidade e especificidade na detecção de amostras de sangue com MCI. Usando este método, o teste também foi bem sucedido na detecção de Alzheimer precoce e moderado (98,7%), da fase inicial do Parkinson (98%), esclerose múltipla (100%) e câncer da mama (100%). A equipe diz que, embora esses resultados sejam animadores, eles precisam testar o método em uma amostra muito maior e mais diversificada, para ver se a média de 100% oscila com dados adicionais. Embora saber que você tem Alzheimer mais cedo do que mais tarde não vai impedi-lo de desenvolver a doença por completo, poderia dar aos pacientes a oportunidade de se inscrever para ensaios clínicos de novos medicamentos e tratamentos, planejar cuidados médicos futuros, e até mesmo explorar formas de ajudar a retardar sua progressão, define a equipe de pesquisadores. O Alzheimer é responsável por 50% a 80% dos casos de demência no mundo, o que mostra que testes como estes são extremamente necessários. Talvez, se conhecermos melhor esta doença em seus estágios iniciais, podemos ser capazes de descobrir como ela começa e como preveni-la. (Site: Só Notícias Boas, 11/07/2016)

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AMBEP firma parceria com a empresa Uniconsult, Administradora de Plano de Saúde

Comunicamos aos usuários do Plano de Saúde Unimed Rio que, tendo em vista o encerramento do contrato com o IBBCA, a AMBEP firmou novo contrato com a empresa Uniconsult Administradora de Benefícios, vinculada à Federação das Unimeds do Estado de São Paulo Fesp, que, a partir do dia 5 de agosto, administrará o Plano de Saúde. Os assistidos pela nova administradora receberão em sua residência as carteiras assim como os boletos para pagamento à empresa Uniconsult. Não haverá carência para toda a massa a ser transferida. Os beneficiários que, porventura, tenham pagamento por débito automático deve cancelar o pagamento da Administradora IBBCA. Quaisquer dúvidas referentes a novas adesões ou cobertura das categorias Básico/Especial/Máster, os usuários devem consultar a Uniconsult Administradora através do telefone do SAC 0300 7614280 ou E-mail: contato@uniconsultsaude.com.br (Clique aqui e leia a carta enviada aos assistidos e a tabela)

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AMBEP Rio abre inscrição para excursão rumo a Passa Quatro (MG)

A excursão rumo à bela cidade de Passa Quatro (MG), de 3 a 7 de outubro, terá hospedagem no Mira Serra Hotel e oferece à família ambepiana do Rio de Janeiro momentos de tranquilidade e muito lazer  rodeados pela Serra da Mantiqueira, ar puro e clima muito agradável. Serão cinco dias em ambiente aprazível com programação variada feita sob medida para os ambepianos cariocas, que terão contato direto com o paraíso ecológico — impregnado por ar puro e clima muito agradável. O hotel dispõe de equipe de recreação para adultos e crianças com atividades variadas, esportivas e de lazer. A AMBEP Rio informa que os associados e seus beneficiários podem fazer sua inscrição na Rua Álvaro Alvim, 21/6º andar. Os preços são os seguintes: R$ 1.370,00 (duplo, triplo ou quádruplo) e R$ 1.990 (individual). Mais informações podem ser obtidas pelos telefones: (21) 2240-0684/2532-5263.

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Prejuízo do Petros com investimentos em empresas chega a R$ 6,7 bilhões

O fundo de pensão dos funcionários da Petrobras (Petros) teve um rombo de R$ 6,7 bilhões em seus investimentos em empresas no ano passado, considerando apenas as maiores perdas. O valor representa 11% do total do patrimônio do fundo. Até o fechamento do balanço, que acontece no dia 31, esse valor poderá chegar a R$ 8 bilhões, o que elevará o déficit total da fundação. Isso porque o conselho fiscal questiona a valorização de mais de 300%, ou cerca de R$ 1,1 bilhão, contabilizada como investimento na Eldorado Celulose. A reportagem teve acesso ao detalhamento do balanço da fundação, que está sendo apresentado por membros do conselho fiscal a beneficiários do Petros. O déficit do fundo foi de R$ 23 bilhões até o fim de 2015, sendo cerca de R$ 16 bilhões registrados somente no ano passado. Do total de perdas, dois terços correspondem a fatores como mudanças nas premissas para os cálculos de aposentadorias futuras, contingências judiciais e questões pendentes com a própria estatal. Ao levar em conta a mudança no padrão de idade de cônjuge e filhos, o fundo estimou, por exemplo, um déficit de R$ 5 bilhões. Em relação à Petrobras, o Petros pagou a diferença de níveis salariais entre 2004 e 2006 e o conselho fiscal entende que deve cobrar R$ 2,5 bilhões da estatal. Na linha dos investimentos, os maiores prejuízos foram registrados com Sete Brasil, Belo Monte, Vale, Invepar, BRF Foods e JBS. O maior tombo foi com a Sete Brasil, empresa criada para gerenciar as sondas do pré-sal e que está em recuperação judicial. O Petros reconheceu que perdeu a totalidade do investimento. Mesmo com as dificuldades financeiras da Sete, que já se arrastam desde o fim de 2014, o fundo fez uma capitalização de R$ 315 milhões no ano passado. Agora, teve de registrar uma perda de R$ 1,7 bilhão. Prejuízos também foram registrados com a usina de Belo Monte, com perdas de R$ 468 milhões. A empresa dona da usina, a Norte Energia, está passando por um processo de auditoria promovido pela Eletrobrás para apurar supostos pagamentos de propina envolvendo o empreendimento. Outra investigação que pode causar mais perdas é a que está sendo feita pela Polícia Federal e envolve a Eldorado Celulose, do grupo J&F, da família Batista, que também é dona da Friboi. A Eldorado foi delatada por um ex-vice presidente da Caixa que afirma que houve pagamento de propinas para a liberação de recursos do FI-FGTS. Mesmo antes da operação policial, o conselho fiscal já questionava a forma como a Eldorado foi contabilizada no balanço da Petros, em que se levou em conta uma antecipação da rentabilidade de uma nova fábrica que sequer foi construída. O valor da empresa de celulose no balanço passou de R$ 384 milhões, em 2014, para R$ 1,5 bilhão. Essa fábrica agora corre o risco de nem sair do papel, já que boa parte do financiamento previsto era de dinheiro público. No mercado acionário, as maiores perdas foram com a BRF Foods, que se desvalorizou R$ 1,67 bilhão, e com a Vale. O investimento na mineradora é feito por meio de um fundo, e a queda, explicada sobretudo pelo recuo nos preços do minério, foi de R$ 873 milhões. Também foram registradas perdas com investimentos em títulos de crédito privado. Já são cerca de R$ 1 bilhão de créditos problemáticos, distribuídos em 70 investimentos, e que estão sendo questionados por um trabalho de auditoria no fundo. (Fonte: Estado de S. Paulo, por Josette Goulart, 18/07/2016)

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‘Sou contra falar em privatização da Petrobras’, diz presidente da empresa

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse à Folha que não haverá “dogmas” na venda de ativos da estatal e admitiu estudar o controle compartilhado com o setor privado de algumas subsidiárias, como a BR Distribuidora ou a Transpetro. “Na hipótese de a gente abrir a maior parte do controle, é com cocontrole”, afirmou, lembrando que isso será feito obedecendo a três condições: maximizar o valor dos ativos, preservar a empresa verticalizada e manter os seus interesses estratégicos. Dogma, para Parente, é apenas a privatização da estatal. “Não acho que a sociedade brasileira esteja madura para sequer discutir, isto sim é dogma, a privatização da Petrobras.” Em entrevista à Folha no escritório de São Paulo, Parente afirmou que os diretores envolvidos no petrolão “foram escolhidos com a intencionalidade” de praticar crimes e apontou que uma das razões da crise da estatal foi “fazer deliberadamente a escolha desses desonestos para liderar a empresa”. Nome apontado pelo presidente interino, Michel Temer, como um dos trunfos de seu governo para ganhar a confiança do mercado, Parente sorriu antes de responder se ficaria na empresa numa eventual volta de Dilma Rousseff. “Não sei. Não tenho a menor ideia”, afirmou. Clique aqui e leia a entrevista na integra (Fonte: Folha de S. Paulo, 18/07/2016)

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