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A AMBEP está de luto: morre Rafael José Cavaroli, aos 76 anos

Morreu, nesta segunda-feira (19), em São Paulo, Rafael José Cavaroli, aos 76 anos. Representante da AMBEP São Paulo onde, ele ingressou em 12/1/1985. O sepultamento será realizado nesta terça-feira em Jacutininga (MG), cidade natal do saudoso ambepiano. A Diretoria da AMBEP, consternada, lamenta a morte de Rafael José Cavaroli e externa condolências à família enlutada. “É com muita tristeza que informamos o falecimento nosso amigo, Rafael Cavaroli, que foi por muitos anos representante-procurador de nossa AMBEP/SP. Ele faleceu hoje (segunda-feira), dia 19, às 15h e não haverá velório, pois o corpo será trasladado para Jacutinga/MG; onde será enterrado amanha. Ele sempre foi uma pessoa humana que vai nos deixar muitas saudades. Que Jesus o receba de braços abertos pelo ser humano que foi aqui nesta terra”, disse o representante-procurador de São Paulo, Valdeci Cavalcanti.

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ANS anuncia nova suspensão de 161 planos de saúde de 36 operadoras

Punição é por descumprimento de prazos e negação de atendimento. Suspensões valem a partir desta sexta-feira (16), por três meses A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta quarta-feira (14) a suspensão da venda, por três meses, de 161 planos de saúde administrados por 36 operadoras. As suspensões valem a partir desta sexta-feira (16). (VEJA A LISTA DAS OPERADORAS SUSPENSAS AO FINAL DESTA REPORTAGEM) A medida foi tomada por descumprimento de prazos estabelecidos para atendimento médico e realização de exames e internações, além de negativas indevidas de cobertura. Veja todos os prazos máximos para atendimento na tabela abaixo. De acordo com a ANS, 26 operadoras do país continuam com a suspensão desde o ciclo anterior, divulgado em fevereiro, e 10 novas empresas entraram na lista – oito delas tiveram os planos suspensos pela primeira vez. Este é o 9° ciclo de monitoramento anunciado pela agência, que faz suspensões a cada três meses, há mais de dois anos. De acordo com a agência, as operadoras que apresentaram avanços no atendimento às reclamações dos consumidores podem voltar a comercializar seus planos. No ciclo atual, 21 operadoras foram totalmente e 16 parcialmente reativadas. Segundo as regras, são punidas com a suspensão das vendas todas as operadoras que atingiram, por dois trimestres consecutivos, um índice de reclamação superior a 75% da mediana do setor apurada pela ANS. A determinação dura três meses, até que um novo relatório seja divulgado. Além da proibição, é aplicada multa de R$ 80 mil por descumprimento da norma para cada reclamação comprovada. Se for um caso de urgência ou emergência, a multa sobe para R$ 100 mil. A suspensão das vendas feita pela agência, porém, não afeta o atendimento às pessoas que já usam os planos de saúde atingidos – apenas impede a inclusão de novos clientes. Segundo o órgão, o objetivo da suspensão não é simplesmente punir as operadoras, mas levá-las a oferecer produtos com maior qualidade. “Não dá para as operadoras se acomodarem, [pois] a metodologia busca a indução de mudança de comportamento. Nós temos feito fiscalização ativa: todas as operadoras montaram uma central fixa de monitoramento para [que seja feita] a fiscalização da ANS”, disse o presidente da agência, André Longo Araújo de Melo, em coletiva de imprensa realizada em Brasília pelo Ministério da Saúde e pela ANS. Neste ciclo, o órgão diz que as suspensões de planos são resultado de 13.079 reclamações recebidas entre 19 de dezembro de 2013 e 18 de março de 2014, a respeito de 513 operadoras. Desse total, a agência obteve 86,3% de resolução na mediação de conflitos entre consumidores e empresas, sem a necessidade de abertura de processos administrativos. “Temos que olhar para aquilo que não se resolveu, para poder indicar problemas importantes de ofertas de serviços, que merecem fiscalização intensa”, afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, na coletiva. Como são as suspensões As supensões dos planos de saúde feitas pela ANS ocorrem com base em uma resolução normativa publicada em dezembro de 2011, que estabelece um prazo máximo para a marcação de exames, consultas e cirurgias. O período entre o agendamento e a consulta com um clínico-geral, pediatra ou obstetra, por exemplo, não pode passar de uma semana. Para verificar o cumprimento da resolução, a agência vem monitorando as operadoras por meio de reclamações feitas em seus canais de relacionamento. E, a cada três meses, publica um novo relatório. Em janeiro de 2013, o então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a inclusão de novos critérios para a suspensão de vendas por operadoras, como o caso em que os planos se negam a liberar o atendimento aos clientes, quando há irregularidades na exigência de carência e em situação de não pagamento de reembolsos. As reclamações devem ser solucionadas pelas operadoras em até cinco dias úteis, a partir do momento em que as queixas são registradas na agência. Na sequência, o consumidor tem até 10 dias úteis para informar se seu problema foi resolvido ou não. A agência diz que esse processo garante maior agilidade à resolução de eventuais problemas assistenciais que podem afetar os 50,3 milhões de consumidores de planos de assistência médica e 20,7 milhões de clientes de planos odontológicos no país. Clique aqui e veja a relação dos planos e operadoras suspensos pela ANS Fonte: G1 de São Paulo, autoria: Gabriela Gasparin, 14/05/2014)

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Petroleiros da ativa e aposentados reelegem a direção do Sindipetro-RJ

A Chapa 1 (Independência, Unidade e Luta) foi reeleita para a diretoria do Sindipetro-RJ com 63% dos votos válidos, o equivalente 1032 eleitores contra 609, obtidos pela Chapa 2. Para Roberto Ribeiro da Secretaria dos Aposentados e Pensionistas, afirma que a vitória da Chapa 1 “significa a renovação na formação da Chapa com a incorporação de 15 novos integrantes da base que fortaleceu a composição da diretoria que vai ditar uma nova linha política, mas sempre em defesa tanto dos funcionários ativos, como aposentados, pensionistas e terceirizados”. Os dirigentes reeleitos atribuem à vitória nas urnas ao trabalho realizado em defesa da categoria e da Petrobras: “Sempre buscamos o diálogo, a negociação para resolver os problemas da categoria, mas nunca nos ausentamos da luta! Nosso jurídico tem arrancado vitórias importantes para a categoria como os níveis de 2004/2005/2006 para os aposentados, também na complementação da RMNR, vitória nas ações contra a Transpetro e a Petrobras”.

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Sucessão de equívocos compromete Petrobras

A Diretoria da AMBEP vem acompanhando com apreensão as irregularidades divulgadas pela mídia, envolvendo a maior empresa brasileira e que é um patrimônio do povo brasileiro: a Petrobras. Os fatos que estão vindo a público de irregularidades feitas por alguns empregados e ex-empregados da Empresa são o resultado da utilização na companhia de administradores e gerentes, comprometido com políticas partidárias e/ou interesses pessoais ao invés de conhecimento técnico e ética nas atividades que vão exercer. Ao que se depreende, seus objetivos são obter a maior vantagem no menor tempo possível, não importando os meios nem as consequências. Além disso a Petrobras vem sendo estrangulada por políticas de negócio equivocadas que, ao invés de visar, como exemplo, a saúde financeira da companhia e lhe permitir o desenvolvimento de seus programas de investimento, a obrigam a vender seus derivados por valores irreais, somente para não aumentar a inflação e cumprir as metas dos governos. E assim se sucedem as descobertas de ações equivocadas como o caso da refinaria de Pasadena, das propinas e agora o caso de um ex-diretor da empresa. A Petrobras, como dissemos, é uma instituição nacional e não pode ser culpada pelas ações de seus (maus) administradores que lá foram colocados por seu acionista majoritário, no caso o governo, representado pela presidente do Brasil.

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Povo brasileiro se mobiliza em defesa da Petrobras

Durante o mês de maio, vários segmentos da sociedade brasileira estarão mobilizados para defender a Petrobras, a maior companhia da América Latina e orgulho do povo brasileiro. Os petroleiros baianos e movimentos sociais, entre várias outras entidades, começaram, dia 9/5, os atos que tomaram as ruas de Salvador. Em seguida as atenções estarão voltadas para a manifestação que acontecerá no Rio de Janeiro, dia 15, em frente ao Edise — Av. Chile, 65. As lideranças do movimento petroleiro afirmam que “o objetivo da manifestação é denunciar à população as intenções da campanha midiática contra a Petrobras que visa o controle do pré-sal e a privatização da Companhia”. Vários atos similares ocorrerão em Recife (15/5), em frente à sede da Petrobras e, no dia 27 de maio, em São Paulo.

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Vida Saudável

Dia Mundial de Lavagem das Mãos: adote esse hábito saudável

Lavar as mãos corretamente é uma das melhores maneiras de zelar pela sua saúde. Adote esse hábito e convença sua família a fazer o mesmo. O hábito de lavar as mãos afasta males como conjuntivite, hepatite e até tuberculose. Você sabe que é importante lavar as mãos, já que a sujeira está em todo lugar – inclusive nelas, que ficam em contato direto com a boca, os olhos e o nariz, regiões suscetíveis à ação de vírus e bactérias. Os micróbios são invisíveis a olho nu e estão em tudo. O mouse, por exemplo, tem três vezes mais bactérias que a privada e duas vezes mais que a descarga, segundo dados da Initial Washroom Hygiene, firma inglesa especializada em limpeza de escritórios. A maior culpa do problema é o hábito de comer na mesa de trabalho, pois as migalhas que caem favorecem o crescimento desses germes, que provocam doenças, como gripe e diarreia. “Muitos micro-organismos, como o vírus da gripe, sobrevivem no meio ambiente por até uma semana”, diz o infectologista Marcos Antonio Cyrillo. Outros focos do perigo são celulares, teclados, telefones e maçanetas. O legal é que a melhor prevenção contra esses males é simples: lavar as mãos e higienizar esses aparelhos. Assim, você se protege e reduz a chance de transmitir os germes a outras pessoas pelo contato. Do jeito certo Não basta passar água e sabão de qualquer jeito. É preciso técnica para deixar as mãos realmente limpas. Saiba como: Tire anéis, pulseiras e relógios. Molhe as mãos e faça bastante espuma com o sabão. Não se esqueça de passar o produto no dorso das mãos, nos punhos e nas unhas. Esfregue uma na outra, friccionando muito bem durante 30 segundos e só depois enxágue. Use toalhas de papel ou um pano seco para enxugar. Se estiver em um banheiro público, feche a torneira com a toalha de papel. Na falta de água e sabão, passe álcool gel. Afaste-se dos germes Esses inimigos podem causar doenças como: Gripe (inclusive a H1N1, conhecida como gripe suína) Diarreia Hepatite Conjuntivite Tuberculose (Fonte: mMulher, Editora Abril, 05/05/2014)

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Manifesto de empregados repudia tentativa de envolver a Petrobras ‘em negócios estranhos’

Manifesto, assinado por empregados ativos e aposentados, datado de 15/4, repudia veementemente toda e qualquer tentativa de envolver a Petrobrás “em negócios estranhos que prejudiquem seus interesses e seu desenvolvimento. Temos orgulho de ter ajudado a construir a Petrobrás e de tê-la tornado um símbolo de sucesso e competência para os brasileiros e para o País. Ao final do manifesto responda à pergunta: “Você concorda ou não com o manifesto?” Clique aqui e leia o manifesto

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Plano de demissão voluntária da Petrobras atrai mais de 12% do efetivo

Petrobras informou que mais de 12% do efetivo de funcionários da companhia aderiram ao plano de incentivo ao desligamento voluntário (PIDV) proposto pela empresa, segundo comunicado divulgado pela estatal nesta segunda-feira. Ao todo, 8.298 empregados acertaram sua demissão. A expectativa da Petrobras é que 55% deste efetivo deixem seus postos ainda em 2014. É o primeiro plano de demissão voluntária em quase 16 anos. Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), 8.379 empregados poderiam aderir ao plano. A saída será feita de forma escalonada – em prazos entre dois e 36 meses – para “transferência de conhecimento e capacitação dos empregados mais experientes aos mais jovens”, segundo a empresa. O plano deverá gerar economia de R$ 13 bilhões entre 2014 e 2018 em estimativa conservadora, disse a empresa no comunicado. A Petrobras estimou uma provisão de R$ 2,4 bilhões no demonstrativo contábil do primeiro trimestre referente às indenizações pagas aos empregados que aderiram ao programa. O PIDV vai pagar de R$ 180 mil a um teto de R$ 600 mil aos funcionários que aceitaram a oferta da estatal. Mas o teto poderia ser ultrapassado pelos profissionais que ficarem sete meses no processo de transição previsto pelo programa. A Petrobras chegou ao fim de 2012 com mais de 85 mil funcionários. Após o anúncio do resultado do PIDV da Petrobras, a (FUP) ressaltou a necessidade de concursos públicos para suprir as saídas. Segundo Paulo César Martan, diretor da FUP, o sindicato já mostrou sua preocupação com a lacuna deixada pelos mais de 8 mil funcionários que deixarão a Patrobras. – O que vamos cobrar após o resultado do plano é a reposição do efetivo através de concurso público, sem qualquer tipo de terceirização. Pelo programa deles (da empresa), serão formados grupos que deixarão a empresa em determinados períodos (entre dois a 36 meses). Essas saídas programadas estão relacionadas ao preenchimento das vagas – explicou o diretor. O programa de desligamento voluntário faz parte do Programa de Otimização de Produtividade (POP), aprovado pela diretoria em janeiro. O objetivo é ajudar na geração de caixa da companhia para fazer frente aos investimentos necessários no desenvolvimento do pré-sal, de acordo com o seu Plano de Negócios 2013/2017. Atualmente, a empresa registra perdas com a defasagem dos combustíveis, já que o governo impede o reajuste de gasolina e diesel para não causar impactos na inflação. No PIDV, foram incluídos os empregados com 55 anos de idade ou mais. Só poderiam aderir ao programa empregados já aposentados pelo INSS que permanecem trabalhando na companhia e os que possuíam tempo e idade para se aposentar pelo INSS, mas ainda não deram entrada no requerimento da aposentadoria – estes deveriam estar aposentados até o término das inscrições, em 31 de março. Primeiro programa foi em 1998 O primeiro programa de demissão voluntária da Petrobras ocorreu em maio de 1998. Na ocasião, em meio à abertura do setor à concorrência, o plano envolvia pessoas que tinham até 20 anos de trabalho e era voltado apenas para as áreas onde havia excesso de pessoal. Em 1990, Luís Octávio da Motta Veiga, presidente da Petrobras à época, promoveu a demissão de cerca de 16 mil funcionários. Atualmente, a Petrobras tem inúmeros programas de redução de gastos. Na área operacional, a meta é gerar uma economia de R$ 32 bilhões de 2013 a 2017. Em 2013, a meta de R$ 3,9 bilhões foi superada no terceiro trimestre, quando somou economias de R$ 4,8 bilhões. A redução de custos da companhia também prevê menos despesas na perfuração de poços. A meta, nesse caso, é obter redução de US$ 1,4 bilhão entre 2013 e 2017 com a queda do tempo gasto na perfuração de poços, por exemplo. A companhia também iniciou no ano passado um forte programa de desinvestimentos. A estatal chegou ao fim de 2013 com um reforço de caixa de US$ 9,03 bilhões com a venda de ativos como as subsidiárias na África, no Peru e de blocos de petróleo no Brasil e no exterior. O número está perto da meta prevista de um total de US$ 9,9 bilhões em desinvestimentos. (Fonte: O Globo, 05/05/2014)

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Em defesa da Petrobras

Diante das denúncias alarmantes, relacionadas com a Petrobras, que atualmente frequentam as manchetes da imprensa . A Diretoria da AMBEP preocupada com os desdobramentos das mesmas e, cumprindo obrigação estatutária que lhe compete, vem se manifestar, peremptoriamente, no sentido de que acredita de firme propósito, que tudo será rigorosamente apurado. Temos a certeza que a Direção da Petrobras procederá apuração enérgica, sem favorecimento a quem quer que seja. Queremos a Petrobras e também a Petros livres de todas as ações que possam prejudicar as suas imagens e conceitos perante a opinião pública. Se realmente houver a comprovação de atos ilícitos, é insofismável que os culpados não ficarão impunes. Esta é a nossa convicção.

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Participante/Beneficiário da patrocinadora Petrobras já pode requerer benefício via Convênio INSS-Petros

Após o rompimento do convênio INSS-Petrobras, a Petros firmou convênio diretamente com o INSS para permitir a manutenção do pagamento do benefício de aposentadoria e pensão por morte dos empregados da Petrobras, Participantes do Plano Petros do Sistema Petrobras e do Plano Petros-2, por meio da folha de pagamento da Petros, no dia 25 de cada mês. Esse convênio também possibilita que o requerimento do benefício de aposentadoria (por tempo de contribuição, idade e especial) e pensão por morte seja feito por intermédio da Petros. Como a Petros não está presente em todas as localidades em que há empregados da Petrobras, foi firmado um acordo entre a Fundação e a Companhia, para apoiar a operacionalização do convênio. Para dar entrada no benefício via convênio é necessário comparecer no Posto Avançado do Compartilhado da Petrobras mais próximo do local de trabalho ou da residência. O atendente do Posto Avançado apresentará a relação de documentos necessários para compor o processo a ser enviado à sede da Petros, no Rio de Janeiro. Flexível, o convênio também permite ao participante/beneficiário requerer o benefício diretamente no INSS – por agendamento eletrônico disponível no site da Previdência, ligando para a Central de Atendimento 135 ou comparecendo a Agência da Previdência Social mais próxima da residência. Posteriormente, poderá solicitar a transferência do benefício para o convênio INSS-Petros, por intermédio do Posto Avançado. Para mais detalhes, clique aqui e acesse o Passo a passo para participantes e beneficiários. O acompanhamento do andamento do processo poderá ser feito pelo site www.mpas.gov.br ou na Central de Atendimento Petros 0800 0253545, de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8 às 19 horas. (Fonte: Petros, 25/04/2014)

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Petros responde reportagem do jornal O Globo

Em respeito aos seus participantes, patrocinadores e instituidores, a Petros vem à público esclarecer a notícia veiculada pelo jornal O Globo, na edição do dia 27/4. A Fundação não reconhece o prejuízo noticiado na matéria decorrente do desequilíbrio do custeio administrativo dos planos, uma vez que as informações divulgadas partem de premissas equivocadas como mostraremos a seguir: 1. Em 1994 a Petros aprovou, no Conselho de Curadores (atual Conselho Deliberativo), a alteração do seu estatuto viabilizando a implementação do multipatrocínio a partir de 1995, em função do movimento das privatizações realizadas em empresas do Sistema Petrobras. Desta forma, anteriormente ao ano de 2002, a Fundação já contava com 9 planos e 24 patrocinadoras diferentes, incluindo empresas que não eram originárias do Sistema Petrobras. 2. A Petros adotava a gestão do fundo administrativo de acordo com a legislação e as regras empregadas à época, quando o fundo era único para todos os planos e, desta maneira, solidário e mutualista. Os recursos do fundo administrativo eram de propriedade da entidade e, portanto, poderiam ser utilizados para a cobertura integral das despesas administrativas de acordo com a execução orçamentária da Fundação, independentemente dos resultados financeiros individuais dos planos. A partir de janeiro de 2012, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) determinou que a entidade registrasse contabilmente o fundo administrativo por plano de benefício. 3. Observou-se que a transição para o novo modelo de gestão, contemplando os Planos de Gestão Administrativa segregados e visando ao equilíbrio financeiro por plano, demandaria não apenas esforços para a racionalização de custos e significativa melhoria de receitas, mas também prazos mais dilatados para sua consecução. Sendo assim, efetuamos uma série de estudos de viabilidade e simulações no sentido de corrigir ocasionais desequilíbrios financeiros, tais como: – A partir de 2011, a Petros realizou estudos de viabilidade financeira com simulações para um horizonte de vinte anos de todos os planos de benefícios em prospecção. Apenas os planos que apresentem recursos suficientes para a cobertura integral de seus gastos administrativos são aprovados e integralizados; – Os planos já administrados pela Petros passaram por medidas de adequação financeira de acordo com suas características próprias, tais como I) estudos de viabilidade contemplando aumento de receitas, II) estudos de possíveis fusões de planos e III) extinção de planos inviáveis financeiramente; – Várias iniciativas estratégicas estão em andamento para elevar a produtividade e melhorar a qualidade dos gastos da Fundação, tais como I) racionalização de custos e II) otimização de processos. De fato, de 2002 até o final de 2013 a Petros reduziu a relação despesas administrativas/receitas previdenciais de 11,9% para 6,8% e até fevereiro de 2014 a relação é de 4,75%; 4. Por fim, em 2013, com o objetivo de pactuar um plano para ajustamento das condutas a serem implementadas pela Petros, visando ao equacionamento e o equilíbrio do custeio administrativo de determinados planos de benefícios administrados pela Fundação, a Petros submeteu à Previc a proposição de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). 5. O TAC tem como função principal normatizar uma série de procedimentos junto aos patrocinadores e instituidores, com a finalidade de tornar os planos autossustentáveis. Independentemente da assinatura do TAC junto à Previc, a Petros vem tomando todas as medidas constantes neste termo, no sentido de equilibrar o custeio administrativo dos planos deficitários administrativamente. 6. Importante ressaltar que as medidas aqui citadas foram encaminhadas ao Conselho Deliberativo, sendo o assunto amplamente debatido e aprovado pelo órgão; 7. Cabe esclarecer, ainda, que apesar do Conselho Fiscal recomendar a reprovação das contas da Petros sistematicamente todos os anos alegando motivos distintos, as demonstrações contábeis relativas aos exercícios passados foram consideradas adequadas por diversas auditorias externas em todos os seus aspectos relevantes – posição patrimonial e financeira consolidada e individual por plano de benefícios. As demonstrações contábeis também foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo e submetidas à Previc. 8. Mais uma vez ressaltamos o respeito da Petros com os seus participantes, patrocinadores e instituidores bem como o seu compromisso permanente em cumprir a legislação vigente. (Fonte: Portal da Petros, publicada em 28/04/14)

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Fundo Petros registrou déficit de R$ 7 bilhões em 2013

Resultado foi pressionado especialmente pela elevação da taxa de juros e pela queda da bolsa de valores O fundo de pensão dos funcionários da Petrobras (Petros) registrou um déficit de 7 bilhões de reais no ano passado, de acordo com o presidente do Conselho Fiscal, Epaminondas de Souza Mendes. As perdas estão diretamente relacionadas à alta das taxas de juros e à queda da bolsa de valores, além das aplicações em títulos de crédito que não foram pagos pelos devedores. O déficit total divulgado referente ao ano de 2013, entretanto, foi de 2,8 bilhões de dólares. A diferença se deve a um acordo com a Petrobras, que há alguns anos aumentou a contribuição para aposentados de um dos planos do fundo chamado Pré70. “Se dependesse só do mercado e dos investimentos feitos pelo fundo o déficit seria de 7 bilhões de reais”, disse Mendes. ] O resultado negativo significa, na prática, que o fundo não alcançou sua meta de rendimento para o ano, que no jargão do setor é chamada de “meta atuarial”. Os fundos de pensão devem apresentar um retorno anual correspondente à inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo mais 6% (IPCA + 6%). O Petros rendeu no ano passado IPCA mais 5,5%. Sem a contribuição da Petrobras, o rendimento seria inflação mais um valor abaixo de 5%. Mercado – As condições de mercado também influenciaram o fundo pela grande exposição dos títulos de renda fixa. Em 2012, a exposição à renda fixa era de quase 50%. Os números de 2013 ainda não foram divulgados. Boa parte desses títulos foi comprada durante os anos de juros baixos no Brasil, quando a taxa básica, a Selic, chegou a ser de 7% ao ano. Do ano passado para cá, entretanto, os juros chegaram a 11% e, com isso, os títulos antigos, que ofereciam rendimentos mais baixos, perderam valor no mercado. Outro ponto de perdas foi o resultado da bolsa de valores brasileira, cujo principal índice, o Ibovespa, caiu 15% em 2013. O Petros tem ações que perderam bastante valor no ano passado, como a empresa de telefonia Oi, que estava bastante endividada, e a petroleira Lupatech, na qual o fundo aportou 300 milhões de reais. Em crise, a Lupatech entrou com pedido de recuperação judicial em fevereiro. Além disso, foram comprados nos últimos anos títulos de crédito que tiveram alto nível de inadimplência em 2013. Alguns deles, ligados ao banco BVA, que está em liquidação financeira, fizeram com que as provisões do fundo para perdas dobrassem de um ano para o outro, chegando a 500 milhões de reais. Prejuízo A preocupação do Conselho Fiscal é de que o fundo registre déficit por três anos consecutivos. Se isso ocorrer, a lei obriga o fundo a resolver a situação. Na prática, significa prejuízo direto no bolso dos cerca de 60 mil participantes. Três são as opções previstas em lei, segundo um ex-dirigente de um dos maiores fundos do país: os participantes e o patrocinador (no caso, empresas como Petrobras e Braskem) precisam pagar mais pelas contribuições, os benefícios são reduzidos ou uma combinação das duas. “O cenário de juros no País não está dos mais favoráveis para o Petros evitar déficit neste ano”, disse o executivo. Segundo Mendes, o Conselho Fiscal já vem recomendando que o Petros deixe de investir em fundos de direito de crédito e também reduza aportes estruturados (investimentos que se faz via fundos de participação e fundos imobiliários). Um dos investimentos que mais preocupam é a participação na Usina Hidrelétrica de Belo Monte, de cerca de 600 milhões de reais. Até o ano passado, desse total, o Petros já tinha desembolsado 300 milhões de reais. “O retorno de Belo Monte deveria acontecer já a partir de 2015, mas não estamos certos de que isso vai acontecer”, afirmou ele. Contas reprovadas O Conselho Fiscal reprovou as contas do fundo também por entender que faltam esclarecimentos a alguns gastos e contabilidade, para os quais foram solicitadas auditorias externas, mas a diretoria do Petros não fez tais contratações. Uma das dúvidas é em relação à retirada de recursos de alguns planos a título de gastos administrativos. Esses gastos eram em princípio de 200 milhões de reais, mas cresceram para 500 milhões de reais. O outro ponto é em relação à contabilidade do plano Pré70, que foi alterada em 2012, mas não há explicações nas notas do balanço do fundo. O Petros disse na segunda-feira, em resposta ao jornal O Globo, sobre a questão do custeio, que, “apesar de o Conselho Fiscal recomendar a reprovação das contas da Petros todos os anos alegando motivos distintos, as demonstrações contábeis relativas aos exercícios passados foram consideradas adequadas por diversas auditorias externas”. Em relação aos questionamentos feitos pelo jornal O Estado de S. Paulo, o fundo disse que diante do prazo exíguo não teve tempo hábil para elaborar as respostas. (Com Estadão Conteúdo, 29/4/2014)

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